03/03/07

rolam sonhos pelo chão

fugidios palmilham cada sulco de chão,
cada pedaço de perdão, ou não, ou então,
cada canto cada sombra, cada toque de abrigo,
o sonho antigo, guardado a dornado...

e cruzam-se vivem-se mesmo que fugidios,
vivem-se riem-se, juntos lado a lado,
digo eu...

fugidios palmilham cada sulco de chão,
esses sonhos...
e caem, caem mais,
pelos lados da cama,
pelos laços pelos fios do sono,
do sonho teu...
digo eu.

(a partir de sara costa)

3 comentários:

Sara Costa disse...

[Dizes-me então que impossibilidade não existe no sonho?
Concordo!]

Sonhos estes que caem,
Que correm rosto abaixo,
Que fogem… difíceis de alcançar,
Que voltam… dispostos a serem [re]sonhados… [re]vividos…

Perdoar sonhos que nos fugiram…
Será possível?
Aceitamo-los de novo?
Assim o espero... digo eu.

joel faria disse...

e ficam, no chão, prisioneiros, em ordem de chegada, sem partida, amontoados, agoniados,no chão...

e caem, caem mais...

Anónimo disse...

Serão sonhos?

Ou serão imaginações? Construções de histórias alheias? Frutos de imaginações férteis??

Ou são pesadelos? Daqueles que não consegues acordar! Daqueles que tens medo de voltar a adormeçer?

Serão sonhos?

Os teus sonhos... os pesadelos de outros. AS tuas histórias, a vida do proximo. O teu surrealismo... Oa relaidade alheia...

Se fossem sonhos seriam para alimentar, colorir, dar vida!