18/02/09

frag-men-tada



















até gosto desse teu cabelo, indigo, como te disse... ou sou eu que o vejo assim? não interessa agora também. Assim é que és bonita, como eu te vejo. "do you think i'm yours?" Como é que ele pode falar assim joana? caralho, ele há-de morrer, e não conseguir esquecer o que fez. Eu quero-o ver no chão, a chorar, a implorar paz...

Acorda joana. Tens que te deixar dessas coisas. Levanta-te, que é dia de trabalho. Esperam-te as letras, o café da máquina, as pausas do cigarro, deixa esses pensamentos como o fumo que se esfuma da beata. Espera-te o dia, o brilho dos olhos, dos teus acima dos outros. São os teus que têm que brilhar mais, muito mais que os outros. E a merda do dia, do stress do trabalho, da paranóia do patrão, é isso que te espera joana. E tu vais, com sorriso nas bentas, nariz empoleirado de fronha ao ar. É teu o dia joana. Joana...


foi assim que ele te deixou, fragmentada, crua. E quando é que volta? Havias de pintar as paredes de verde maça. É a cor oposta do vermelho sabias? Havias de te vingar, eu ajudo-te, já tenho um plano joana. Um plano vermelho, encarnado, bem quente e doce Joana. PÁRAAAA!!! Quem és tu joana? Como é que acabaste a falar contigo própria? Vai ver um médico joana, isto não pode ser normal. Não existe cabelo indigo, não existe joana, é tudo raíz da tua loucura joana. Vai, já. A parede já é verde... de caminho é tarde, que ele volta.

sinto falta daquele sol...

11/02/09




















Está sol joana, está sooooooooooooooooool

mas continua um frio do caraças... mas está soooooooooooooool

mete-te na camioneta, faz uma daquelas viagens às raízes, às origens, vai beber dessa água do caule... apanhar o sorriso rural do bom dia a toda a gente, até às silvas que guardam os montes, as beiras das estradas... quero beber desse ar joana, faz-me lá esse favor, canta lá um fogo ou água joana...

porque está sol joana, quero lá saber. Vou sair a tirar fotos, vou sorrir para este sol... ahahah, está sol!!!