03/02/07

o desconhecido...

queria encontrar-te, queria te ver
dessa mesma desse tão pouco que tarda
essa sombra esse rasto esse querer
queria encher-me de um pouco desse nada
queria tirar este nada que guardo em mim
queria tirar o desconhecido que há de ti
encontrar o desconhecido que fugiu assim
queria qualquer coisa que agora não me vem
e que tem, um pouco mais, esse que tarda.
(a partir de joana soares)

1 comentário:

patricia disse...

Tudo tarda até chegar! Tudo mora até estar aqui. O nada tarda em sair, o nada mora em morar e o tudo tarda em vir, mora em chegar.

Quando chega parece nada, quando mora parece tudo. E no entanto, há sempre algo mais... ***