não se falam, a cumplice não se dizem, o cumplice calaram-se e pronto, não se gritam não se voam, não se ouve não se vê, sentem-se e distam (a partir de isabel rodrigues)
2 comentários:
Anónimo
disse...
distam... as palavras! construções de letras com poder simbólico de coisas que mais do que nome! têm... cheiro, têm cor, têm sabor, têm... cumplicidade.
A grande fronteira que separa o silêncio e a distância está nisso mesmo. Na cumpilicidade!
O cúmplice olha a cúmplice nos olhos e sabe que é cúmplice. Ela ouve o som das suas palavras e entende que é cúmplice. Ambos olham na mesma direcção, ambos olham para a mesma coisa e ambos sabem que se estão a ver, que se estão a mesm-olhar.
O arranhos no papel começou em 2007 por ser um registo de desenvolvimento de personagens, mas nunca consegui atingir esse objectivo. Acabou por ser o que me deu na gana. Hoje, é o que me dá na gana, e quem sabe, pode ser mesmo o tal registo sonhado ao princípio
2 comentários:
distam... as palavras! construções de letras com poder simbólico de coisas que mais do que nome! têm... cheiro, têm cor, têm sabor, têm... cumplicidade.
A grande fronteira que separa o silêncio e a distância está nisso mesmo. Na cumpilicidade!
O cúmplice olha a cúmplice nos olhos e sabe que é cúmplice. Ela ouve o som das suas palavras e entende que é cúmplice. Ambos olham na mesma direcção, ambos olham para a mesma coisa e ambos sabem que se estão a ver, que se estão a mesm-olhar.
cumplicidade... será? ***
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