27/05/07
16/05/07
oficinas... (escrita para ilustração)
era uma vez uma coisa brilhante no céu, surgia caía...
o que seria, o que diria, uma hélice um pião... surgía caía...
o ar tornou-se intenso fresco escorregadio fugidio...
do fresco caiu um dragão...
Ora ora o dragão foi cair exactamente em cima do mais bonito
mais altivo mais elegante gato do quarteirão...
meio enredado do embate, o gato gato convidou o dragão hélice pião
ora ora, hélice pião...
O convite era ir ver a sua casa ajardinada agatinada
o convite era ir estrear a sua cafeteira maluca,
agatinada...
O dragão ficou vermelho, logo o gato do atropelo...
a sua casa era numa árvore, era fantástica...
agatinada... ora ora.
o que seria, o que diria, uma hélice um pião... surgía caía...
o ar tornou-se intenso fresco escorregadio fugidio...
do fresco caiu um dragão...
Ora ora o dragão foi cair exactamente em cima do mais bonito
mais altivo mais elegante gato do quarteirão...
meio enredado do embate, o gato gato convidou o dragão hélice pião
ora ora, hélice pião...
O convite era ir ver a sua casa ajardinada agatinada
o convite era ir estrear a sua cafeteira maluca,
agatinada...
O dragão ficou vermelho, logo o gato do atropelo...
a sua casa era numa árvore, era fantástica...
agatinada... ora ora.
dizia assim
dizia assim na notícia, dizia assim...
menino lars está triste,
não consegue contar histórias...
chamam-lhe depressão...
eu só queria as histórias.
menino lars está triste,
não consegue contar histórias...
chamam-lhe depressão...
eu só queria as histórias.
01/05/07
pega numa pedra
pega no intento
pega na cor da telha
no brilho ao relento
pega na textura, nos poros
no cheiro das entranhas no primeiro
estende a tua mão
encosta a cara ao chão
faz de tudo isto o novo
da cor da terra
da cor da chuva
da cor da luz da cidade esguia
da cor da idade
da cor da terra
da cor da mão
da cor da terra
pega no intento
pega na cor da telha
no brilho ao relento
pega na textura, nos poros
no cheiro das entranhas no primeiro
estende a tua mão
encosta a cara ao chão
faz de tudo isto o novo
da cor da terra
da cor da chuva
da cor da luz da cidade esguia
da cor da idade
da cor da terra
da cor da mão
da cor da terra
tree of life
é o enigma final, o cerco do aparecer, já lhe miro a fronteira... o cerco hermético é já ali, e tenho a contra-senha na mão (ou não?). Somos esse ser limítrofe ou o quê então? é certo que já não estamos no império romano, mas é o que somos, é o que sinto. A base da pirâmide, os habitantes da fronteira, os neo-nómadas de cobertor nas costas de carroça montada, de longa caminhada, palmilhada... fazemos dos não-lugares, habitados de novo... a morte do caminho é o acto de criação, o produto acabado, embalado, o cerco do celofane, o acto da vida, o ser do hoje e do amanhã, o caminho para tudo o resto, para o descanso tambem... "O que fazes aqui? É o primeiro nevão da época... Não posso, estou ocupado. Anda lá... Eles estão à minha espera."
como é possível algo puxar-me pelos anos se continuo no mesmo sítio, não estou nem mais ali ao lado, nem sequer na penumbra do que era, ainda estou ainda sou ainda não estou pronto... tenho medo, de perder o sol o azul o calor... isto não é para mim
obrigado, disponha sempre.
filme do dia: the.fountain.2006
música de cabeceira: "tree of life" clint mansell
como é possível algo puxar-me pelos anos se continuo no mesmo sítio, não estou nem mais ali ao lado, nem sequer na penumbra do que era, ainda estou ainda sou ainda não estou pronto... tenho medo, de perder o sol o azul o calor... isto não é para mim
obrigado, disponha sempre.
filme do dia: the.fountain.2006
música de cabeceira: "tree of life" clint mansell
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