11/01/07

Sentindo Braga-Porto

Os teus dedos como janelas
Que se abrem numa vista demasiada cansada do meu corpo,
E sinto-as vazias no seu interior.
(Raquel)

Ao teu ser infinito, desde a luz e a humidade até ao limite da tua pele
(joel)

Até ao limite da tua alma
(eLisa)

A humidade no limite da minha pele
Faz-me escoar
De dedos que tocam mas não sentem
Dedos que não recordam que me perdem
(Raquel)

O gotejar do limite da minha pele
Faz-me ecoar, faz-me escoar
De dedos que tocam mas não sentem
De dedos que não recordam que me perdem
(Raquel)

acerca-me de ti essa humidade
acerca de tudo que do nada gotejou
os dedos que me tocam que eu sinto
os dedos que recordam que me encontro
(joel)

5 comentários:

Anónimo disse...

deliciosa "orgia" de palavras e sensações...
uma viagem que nos transporta na fantasia pelos caminhos de uma das mais belas formas de expressão.
Este nosso vicio...a escrita.
bonito amigo
beijo

Anónimo disse...

nossa, adorei mesmo!
ficou muito linda essa poesia. x)
adorei mesmo.
suave, delicada, viciante.

beeijo! :*

Leonor Ferreira disse...

Até aos limites do nosso ser...húmidos, dedilhados. nós mesmos *

**Ladybug** disse...

Este poema (se assim o posso chamar, e acho que sim) faz-me muito lembrar alguém :)

Beijinhos para todos os meninos que o escreveram e um MUITO especial para o Joel****

patricia disse...

belo diálogo... agora não à desgarrada mas à garrada a ver quem agarra mais a ver quem sente mais a ver quem dedilha mais... quem conseguiu mais?

**